Mundana

Bate dentro
bate forte
bate pra todo lado.

Bate em mim
bate nele
bate pra ver cair.

Violenta a alma
arrebenta a pele
regozija em prazer.

A mente insana
o corpo árduo
o querer da vingança.

Bateu nela
bateu mais
não saciou.

O nó na garganta
a confusão mundana
transmissão de culpa.

Violência que segue
em mente, agora, em pele
sem razão nem questão.

Marcas de uma vida
pensada ser resolvida
abertas
numa alma pra sempre ferida.

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