Tu
que me atiras no peito
que não aprendeu que o respeito
é de todos um direito.
Tu
que defendes o teu dinheiro
que pensas como um chiqueiro
que não sabe o que é verdadeiro.
Tu
que incitas o ódio e o medo
que vives a procurar despeitos
que atacas e deixa marcas sobre o passeio.
Tu
não sabes o quanto me dói
em ver uma depressão que corrói
tudo o que por ódio se destrói.
Tu
que te informes ligeiro
que não te acomodes em teu asseio
pois não o deixaremos como modelo
Tu
que te lembres dos dias
e das noites sem melodia
pois o teu carnaval é agora a nossa poesia
Tu
que saibas que somos muitos
que não deixaremos ao absurdo
tamanho ataque ao nosso mundo
Pois hoje
gente de todos os tipos
o nosso ideal se faz forte
unido, fortalecido, de grande porte
não importa a tua competência
una-se já, à nossa resistência.